Museu de Arte Contemporânea de Buenos Aires / Monoblock

Museu de Arte Contemporânea de Buenos Aires / Monoblock - Mais Imagens+ 34

Mar del Plata, Argentina
  • Equipe De Projeto: Yésica del Barrio, Luis Pita, Juan Lagomarsino, Laura Zink, Elise Bon Asis, Lucila Pugni Reta, Ana Lordi, Luz Aguerre, Sofia Parodi, Martin Mayan, Osvaldo Cheula
  • Estrutura: Armando R. Stescovich
  • Iluminação: Arturo Peruzzotti
  • Projeto Termo Mecânico: Mario Hernandez
  • Arquitetos Responsáveis: Marcos Amedeo, Fernando Cynowiec, Juan Granara, Adrián Russo, Alexis Schächter
  • Cidade: Mar del Plata
  • País: Argentina
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© Javier Agustin Rojas

Descrição enviada pela equipe de projeto. Marco

Em um terreno de frente para o mar na costa da cidade de Mar del Plata se propõe a construção de um novo programa cultural de grande envergadura para a cidade. Nos permite imaginar a centralidade, forçando a presença de um marco para as áreas residências, representando assim a consolidação metropolitana de Mar del Plata. A proposta, neste sentido, reivindica atenção através de um edifício de forte caráter público com um grande porto seco para o mar, e de uma materialidade nua e robusta em seu volume construído que emoldura uma praça de acesso e exposição. O museu, como pedras de um paredão quebra-mar enfrenta o mar que observa a cidade de longe. A escala do projeto é uma visão a cerca da própria cidade, de seu tamanho, sua vitalidade, e do esforço levado a cabo para posiciona-la como uma cidade com propostas culturais em nível internacional. O entorno urbano como um toda, é natural, cremos que nos exige pensar o novo museu em uma escala de uma grande metrópole.

© Javier Agustin Rojas

Museu

Com esta finalidade se pensou um museu que pudesse abrigar mostras de arte de grande prestígio, e em função disso se tomou a decisão de maximizar um ambiente de sala para ser o mais espaçoso, luminoso e flexível, que em sua configuração ofereça uma riqueza espacial que permita imaginar este edifício como uma clara referência na atividade cultural de toda a cidade e arredores. 

© Javier Agustin Rojas

Assim as salas foram posicionadas em uma planta alta para aproveitar a grande espacialidade da qual dispõe e da possibilidade de iluminá-las zenitalmente, configurando um grande volume diáfano como âmbito contemporâneo de exposição. Em sua ampliação, o museu propõe uma clara separação de tipologia de uso, mantendo em planta alta a tipologia de sala de iluminação zenital para exposições visuais, e, no piso térreo, a incorporação de grandes salas "galpão" flexíveis, preparadas para grandes espetáculos massivos com acessos diferenciados pela parte externa, ou salas menores isoladas para distintas mostras audiovisuais.

© Albano Garcia

Escala pedonal

Todo o programa que não é Sala de exposição se encontra no piso térreo, em direta relação coma calçada, os acessos, a escala pedonal e do bairro de seu entorno. Esta decisão permite pensar uma planta baixa aberta e transparente em função do programa que abriga, enquanto que a planta do piso superior é predominantemente sólida.

© Albano Garcia

Módulo

Esta busca de uma grande espacialidade interior e uma volumetria marcante a partir do exterior está em contraste com a ideia de máxima flexibilidade e racionalidade construtiva de um edifício celular.

Esquema

Um sistema de módulos estruturais independentes, que garantem que cada um destes esteja acabado em si mesmo, permitindo inaugurar o edifício somente com 2/7 do total construível. Um edifício de crescimento modular, que aporta grande flexibilidade ao promotor por dispor de grandes variantes de conclusão e também podendo variar as etapas planificadas por outras de outro caráter, ao tratar-se de um edifício de estrutura funcional aberta.

Cada um desses módulos correspondem a cada uma das salas da primeira etapa. Quatro módulos cúbicos de estrutura e fechamento de concreto cru configuram cada um dos módulos. Um módulo central com o mesmo tratamento espacial funciona como um distribuidor que dá em todas as salas, permite uma máxima configuração de montagens de exposições, onde facilmente se pode organizar uma exposição inteira ocupando a totalidade das salas, como uma montagem diferenciada. Este espaço "panóptico" se converte em um componente central do projeto ao permitir multiplicar as relações funcionais como espaciais, permitindo pensar a área de salas como um único grande lugar.

© Albano Garcia

Materialidade

Estrutural e construtivamente independentes, estes corpos de concreto aproveitam a inércia que geram os planos cegos das salas para conseguir balanços e grandes vergas formando um sistema estrutural de poucas divisões de apoio, reforçando a ideia da planta baixa livre e pública aberta para a cidade. Esta decisão construtiva resulta em uma manutenção muito baixa ao longo do tempo de vida do edifício.

© Javier Agustin Rojas

Os espaços intersticiais entre as caixas são capitalizadas como um espaço de exposição com uma qualidade ambiental inesperada, ao proporcionar fugas de visuais para o exterior através de um sistema de passarelas metálicas e coberturas e planos envidraçados para o exterior. Estas circulações intersticiais proporcionam uma grande profundidade aos espaços e as salas.

© Albano Garcia

O projeto busca uma intervenção diretamente sobre a costa de maneira contínua das características de praça pública, enfatizando sua perspectiva como posição de marco urbano.

A espacialidade, flexibilidade e qualidade na forma em que a arte contemporânea se expõe se consegue mediante um sistema modular de grandes caixas de imagem e funcionalidade contundente.

Planta

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Mar del Plata, Província de Buenos Aires, Argentina

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Museu de Arte Contemporânea de Buenos Aires / Monoblock" [Museo de Arte Contemporáneo de Mar del Plata MAR / Monoblock] 04 Mar 2014. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/01-181100/museu-de-arte-contemporanea-de-buenos-aires-slash-monoblock> ISSN 0719-8906

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